terça-feira, 13 de abril de 2010

Matador – Ler atentamente.


Sou exterminador. Mato crianças, minha pistola dispara uma bandeira: Buuummm!!!!; Risos. Não tenho boa aparência. Sou o terror de uma cidade do interior. Busco vitimas. Muitas vitimas. Vitimas do meu bom humor.
Além de crianças, perto da meia-noite cominho pelas ruas em busca de mulheres indefesas: presa fácil. Logo me “aproxego” e me apresento, analiso sua figura e peço, encarecidamente abrigo, em troca ofereço segurança e boas risadas.
Não sou justiceiro, mas mato muitas pessoas, de rir. Algumas vezes faço chorar: minha família, pela escolha da minha profissão.
Como posso me vender tão fácil a tais elementos tão asquerosos? Mas os - mato no fim. Eu sempre mato. Não pessoas, mas maus sentimentos.
Já fui expulso por ser tão perverso, muitas pessoas eu deixei chorando, sofrendo com minha partida. Doentes, crianças, idosos e viúvas.
Sou infeliz. Entristeço as pessoas. Meu rosto traz saudade para muitos: Minhas fofocas imaginárias. Infelizmente abandono pessoas por causa do meu Bom Humor.
Já fui um doutor psicopata e impiedoso da alegria, várias pessoas conseguem se salvar da minha perversidade e outros não resistiam.
Levo comigo minha pistola, minhas roupas, jaleco, um “discman” com um CD do Olodum como estetoscópio e a vontade incessante de matar as pessoas de rir.

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