domingo, 9 de janeiro de 2011

Neto que mata avô, com requintes de crueldade, se defende.

O Neto que matou o avô com uma faca e lhe arrancou o coração.
Link da noticia: Noticia

O repórter perguntou para ele quais os motivos dele  para ter matado o avô:
Neto:Vários
Repórter: mas vc não pode falar um deles, porque vc fez isso?
Neto: eu não sei, não sei explicar, assim como muita gente faz muita coisa e diz que não tem explicação.
Repórter: Mas vc não acha que vc foi muito cruel?
Neto: Fui, mas a crueldade esta dentro de nós.
Repórter: Mas agora vc acha que vai pagar por tudo isso?
Neto: Eu sei que o que eu fiz foi errado e eu espero que vou pagar com aquilo que a vida reservar para mim.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A gente vai pro céu quando morre?

Musica para acompanhar: Manowar - Revelation(Death's Angel)

E então a criança chegou para mãe e fez essa pergunta.  Ouvi dizer dos cavaleiros do oeste da Britânia que os mortos estão nas mãos do Satanás e seus anjos da morte. Quando cheguei na cidadela sai do meu cavalo e fui ao ferreiro buscar minha espada que tinha quebrado numa batalha. O ferreiro disse que se nos preocupamos com o momento posterior a morte com a ideia de mundo melhor, do céu que os sacerdotes da igreja pregam, vamos transformar nossa vida num inferno e quando morrermos viraremos pó, carne podre e vermes. Disse também que os Anjos da Morte querem que acreditemos que depois da morte vamos para o céu, assim nos despistam para não trabalharmos a vida. Se de tantas maravilhas que a natureza nos fornece, não pode haver lugar melhor. 
Todos os guerreiros que seguem sua caminhada matando gente em nome da justiça contra os magos do leste que tramam contra cidades inteiras, do recém nascido ao velho. Os magos querem ver sangue e destruição pois são influenciados pelos anjos da morte. Ruínas. Toda essa atmosfera que vivemos de que sofremos para ter um futuro, um espaço no céu, só nos distanciam dos problemas que nos rodeam. O mal está em tudo e amaldiçoa todos. A bênção é refletir muito sobre as teorias místicas dos magos do leste e achar a verdadeira verdade no fundo mais fundo do discurso deles.

Conversa de homens sobre mulheres

 Musica para acompanhar - Kiss - Gene Simmons - Live in Sin

Gerson e Loyd estavam conversando sobre mulheres quando Gerson disse:

- No fundo mulher só quer saber de sacanagem e dinheiro!
Paciente, Loyd fez um gesto negativo com a cabeça e o deixou continuar a falar.
- Porque mulher quando escolhe um homem quer o mais alto, o mais forte, não precisa nem ser bonito, o mais cafajeste e o mais rico. Se for inteligente então, vai morrer com ele. É muito mais uma questão de ter que oferecer e conquistar do que sentimentos. É como criar gado. É por isso que eu vou sempre nas baladas mais cobiçadas da cidade e como todas as mulheres que eu conseguir. No dia seguinte eu tenho que desligar meu celular pois ele não para de tocar.
Loyd olhou com desprezo Gerson, e disse:
- Por mais que existão mulheres idiotas, tenho que discordar Gerson. É minha obrigação. Por mais que eu seja baixo, magro, feio e pobre, digo que as mulheres se atraem e se sentem mais seguras com homens de valores nobres.
Gerson deu uma gargalhada e disse:
-Amigo Loyd nunca foi assim, isso é histórinha que as mulheres gostam de ler, e de viver, mas só um pouquinho. No fundo todas elas querer se sentir inseguras com medo, com adrenalina saindo pelos poros. Porque daí chega o Gersão e pega todas elas, uma de cada vez ou todas juntas e faço o que mais eu entendo de mulher que é jogar o jogo delas.
Loyd parou, e pensou, estava ali descansando, pois estavam jogando bola, olhou duas lindas mulheres caminhando perto da quadra, e pensou que pode conquistar o coração de uma mulher sendo verdadeiro e sendo honesto, mas ponderando cada atitude e se importando com a busca e não com o resultado. Permitiu que seu "amigo" pensasse como estava pensando, não quis interferir. Mesmo sabendo que suas amigas estavam sendo levadas pela artimanha de Gerson. Pois aquelas relações não eram verdadeiras eram ilusórias.
Loyd pensou também que conquistar pessoas não é assim tão fácil, bolar um plano infalível para conseguir mulheres, isso estava se revelando como uma magia, um encanto. É claro que sofria com suas conquistas, mas acreditava ser mais verdadeiro, mais integro.
Gerson chamou as duas moças de gostosas olhou para elas no centro de suas pupilas com um sorrisinho sem-vergonha, pois queria apenas se mostrar e fazer uma "gracinha", na verdade "tinha" tantas garotas que o procuravam que nem ele estava mais se importando com respeito.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O alvo se esquiva.

- Vc é um porco sujo! Arrogante! estupido!
E Krigor sai andando pela rua como se não estivesse ouvindo.
- É isso mesmo que vc ouviu! Vc só pensa em si mesmo, no que vai levar vantagem! Só pensa em se dar bem e não liga para ninguém!
A voz cada vez ficava mais distante e Krigor se afastava como se arrancasse uma maldição, um peso de sua consciência.

Fugindo da razão

Havia uma colónia próxima a costa do Brasil, na região onde seria São Paulo, onde moravam muitos escravos e alguns seres que exploravam pessoas. Um deles aprendeu a falar o português de Portugal muito bem e era muito inteligente, sabia exatamente o que precisava fazer para deixar de ser escravo: negociar com o senhor de engenho. Sem hesitar foi a casa do Senhor de engenho, que aparentava ser uma pessoa, e lhe pediu sua atenção para a conversa.

- Quero ser livre! - disse o escravo.
O Senhor de engenho surpreso com a "invasão" e aldacia do escravo exclamou:
- Ponha-se para fora dessa casa! Livre? Escravos não tem que ter liberdade e não são homens.
O escravo já abalado emocionalmente tenta contra-argumentar:
- Pense, sinhô é igual a mim, eu vejo, escuto, falo, penso, sinto, amo exatamente como sinhô! Tenho quase as mesmas ambições que sinhô.
E o senhor de engenho bloqueando seus pensamentos para não ser influenciado pelas palavras do escravo exclamou novamente:
- Escravo! Vá para o moinho e deixe de conversa! Vai levar chibatada se não deixar de preguiça e trabalhar! Os outros fazendeiros não são tão bons quanto eu, a essa hora você já estaria morto, por invadir minha casa.

E o escravo, mesmo assim continuou falando, tentando convencer o senhor de engenho a pensar os escravos como homens e poderia assim pensar em liberdade, mas o senhor de engenho chamou o capitão do mato e levou o escravo para tomar chibatadas.