sexta-feira, 28 de maio de 2010

(Poema em Libras) Menino Falador

Menino surdo pergunta a mãe em libras porque é surdo ?

Mãe diz não sabe e mandou brincar

Eram pobres e a Mãe empregada domestica

Menino vê arvore e sol, sente calor e frio

Sombra e Luz

Na hora do almoço, menino sente gosto do arroz, feijão, carne, salada.

Morde a língua e bate na mesa

Mãe dá um tapa nas costas e manda comer.

Menino sente dor.

Depois do almoço menino brinca com seu amigo ouvinte.

Imaginam-se dentro de seus carrinhos.

Os dois conversam na mesma língua.

Os dois pensam nos "não sei" e brincam a tarde toda.

mãe chama para o lanche.

Novamente o menino surdo faz uma pergunta lúcida: porque todo ouvinte quer entender mas ao mesmo tempo se faz de surda?

silencio.

O menino continuou a tomar o lanche, mas a pergunta já sentia responder: Todos querem ser compreendidos, mas a distancia entre uma língua e outra é de aprender a se comunicar.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Copa do Mundo do Brasil

Musica para acompanhar:
Holy Wars - Megadeth

E foi numa noite pertubadoramente idiota que me deparei com urros alheios.Era o louvor ao futebol brasileiro. Grandes jogadores. Grandes historias. Porém jogam futebol hipnótico. Ganham milhões. São amados por muita gente. O clube que acolher financeiramente melhor, dizem: "é minha casa". Grandes jogadores do Brasil. Que "honram" nosso país em outros paises. A cada 4 anos: Patriotismo. A camisa verde-amarela estampada no peito do povo. A cada ano: Negação da pátria.
O imposto estampado na conta. A cada temporada(de poucos meses) êxodo de nossos jogadores. Que não moram e não pagam tributos de nosso país. Futebol arte. Arte nos pés e gesso na cabeça. Uma escultura linda. Grandes jogadores brasileiros na Copa do Mundo. O verde e amarelo mais exacerbado que já vi. Há um aterramento social. Um delegamento de confiança. Inafiançavel. Winingelevel, fanático e frenético. Efusão de corações famintos. Fome duvidosa. E as outras fomes, onde estarão, povo brasileiro? Deixemos a nosso cargo, nossas necessidades. E o presidente com tanta fome come uma costura pentagonal e hexagonal. Que que vai ser? Penta já né, será hexa? Me diz agora para quê? Pra reafirmar o reafirmamento de reafirmar. Jogar bola no Brasil é paixão esculpida em areia revestido de cobre. Tostão, Socrates, Garrincha, entre outros falecidos e velhinhos amaveis. Vamos jogar bola com eles? Assim a gente aprende a jogar né? O Pelé e seus onvulsonhos noturnos juvenis Propunham o Santo(s). E o purpurinaram, por que não é mais um dos velhinhos amáveis? Por vezes, prostitutas da arte futebolística. Só luxo, discurso decorado(entrevista de jogador), enxurrada de gols e sapateadribles incríveis. malandragem e filhadaputagem numa falta inventada. Algoz ou redentor, o juiz pode acabar com o teatrinho. Salvem-nos e nossos jogadores. Aquele carrinho valeu muito dinheiro, uma contusão e um gol. Mas vendem-se por fortunas. Abençoados e Amaldiçoados sejam quem passa a ideia do Brasil: o futebol.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Sem problemas

Musica para Acompanhar:
Angel - Everything but the girl

E agora o que faço sem problemas para resolver?
sem a lembrança de um caso urgente...
Algo a se transformar por necessidade...
Não a nada além de resoluções bem resolvidas.

E agora clamo por alguma coisa problematica acontecer
nessa manhã vazia, nessa tarde cheia de paz, nessa noite tranquila.
Meu sono como uma garrafa cheia de vinho suave.
Embebido de uma doce e viscosa monotonia.

Era bom quando pensava em mais de dez mil coisas.
Tudo ficava para depois e eu não tinha como fazer as coisas.
Tentava fazer  novecentas e noventa e nove coisas.
Tudo num trabalho silencioso e dinamico.

Quem sou eu sem meus conflitos internos?
Quando estou inerte é como se estivesse num rio.
como se estivesse me aproximando da cachoeira.
e a qualquer momento: queda livre.

Tornar-me-ei um homem mal
Só para criar problemas.
Continuarei bom
Para deixar os problemas virem.

E sempre chegam.
Se perdem entre as estrelas
Que sempre nos vêem,
Que sempre nos têm.

Se foram.
Mas são viziveis.
como a própria dor.
Sem porquê.

Sem criatividade para criar,
mas para perceber,
o porquê o coração bate.
Isso já é um problema a ser resolvido.

1 problema inventado,
melhor que nada,
melhor do que ser resolvido,
melhor do que ser fértil de soluções.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Nada pra fazer

Musica para acompanhar:
Picture City - Rayman(game)

Tenho um papel, um lápis e uma borracha.
Tinha um conjunto de coisas.
Agora não tenho muito.
Tinha um amor.
Agora só lembro de uma flor.
Escrevo, desenho e a apago.

Quebrei a ponta do meu lápis.
Achei um apontador.
Agora escrevo um poema,
Sobre as coisas que perdi
Tinha o equivalente ao que um rei teria.
Se soubesse como vim a perder...

Tinha casa, moveis, livros, comida, computador...
Tinha quem eu gostava, mas agora não há mais nada.
Papel e lápis, e uma prisão.
Desenho uma aquarela.
E do branco profundo,
a mais farta gama de cores já vista.

Desenho então as coisas que tinha perdido
ao lado do poema.
E assim vou admirando os desenhos,
E me desprendendo das coisas.
Mas não me desprendo dela.
Talvez não perdemos pessoas.

Perdemos oportunidades.
Perdemos momentos.
Perdemos a chance de nos redimir.
E se não temos mais nada,
Só nos resta reinventar.
Reinventar o que ainda resta em nós.

Estou num mundo de papel em branco.
A cada desenho reinvento o mundo.
É preciso de toda a atenção,
Para que todos os detalhes sejam reproduzidos.
Desenho o sol para me aquecer,
As arvores para me abrigar,

A água para beber,
E o que mais?
O que eu mais quiser.
Desenho então seu rosto.
Transformei momentos em memórias.
Não é possível reinventar momentos.

Esse é o momento da redescoberta,
De um renascimento e,
mudança de vida.
Se eu pudesse ao menos traze-la de volta.
Vou desenhar um sábio.
Assim ele poderá me ajudar.

Quando ficou pronto ele já começou a falar.
Se me desenhou então porque não a desenha?
Se fizer só o rosto, só o rosto terá.
E assim foi, do nada ao tudo.
Da tristeza a maior a alegria.
Tudo porque fiz minha liberdade a partir do nada.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Que duvida!

Musica para acompanhar:
Don't Talk To Strangers - Dio

Estava eu com a decisão na minha mão... Ser vilão ou herói?
O que eu sou? Eu salvo algumas pessoas, e se quer elas agradecem.
Vou me vingar de todas elas.
Mas quero ajudar a todos com os meus poderes
E quero destruí-las com os meus poderes.

São inofensivos a mim, pequeninos, pobrezinhos, os admiro muito.
Quero pisar naqueles vermes e faze-los sofrer por não me reconhecerem.

Estou com esses poderes a pouco tempo.
Sou do tipo que era humano e ganhou super poderes para lutar contra ou a favor das forças do mal.
Trazer Alegria ou trazer a Dor.
Trazer a vida em uma flor.
Fazer eles comerem o asfalto para sentirem minha irá.

E compensa ser Vilão?
E compensa ser Herói?

Ser herói não é recompensador, não dá dinheiro.
E ser vilão é chato, mas dá muito dinheiro e tem de elaborar mil planos para destruir a humanidade.
Logo mais vai aparecer outro herói e vai querer arrumar confusão comigo. Ai já viu. Minha cabeça valendo não dinheiro, mas muito mais que isso, minha própria extinção.

Quero ficar vivo sabe.
Já basta ser vilão pra morrer por dentro.
Aquele papo de sonhos das trevas, diabo, insanidade... é tudo tão chato.


Toda vez que eu sonho com uma mulher eu sofro. Mas será que preciso matá-la?
Heróis sempre tem  uns rolos mal resolvidos.
Os Vilões nem rolos têm. Ficam la de caso com a maldade.

Pensei mesmo em ser Vilão e Herói ao mesmo tempo. É um super trampo!
Nem compensa! Alem de ser mais fácil, era o que já estava fazendo. Se as pessoas não me enxergam como herói só porque elas não percebem que são ajudadas(porque se um monstro aparece em tal lugar, por eu ter super poderes, fui eu quem o trouxe, se alguém morreu, a policia já tenta acha pistas pra me incriminar), vou deixar a cargo das pessoas pensarem nessas questões que valem minha existência na terra.(ainda bem que tenho super poderes)É duro ser herói desse jeito.

Vou dar um tempo pra esses pensamentos. Mas já adianto pra mim... o que eu faço pelas pessoas, é uma coisa pessoal e não pode ser coletiva. Eu faço mais por mim e para valer a pena meus poderes,( por que fazer maldades com super poderes dá merda, sempre dá, além de ser perda do meu precioso tempo(porque um tá quase morrendo em Bogotá e outro já pulou do prédio em São Petersburgo, o cientista maluco inventa um "liquidinho" e começa a fazer cagadas na cidade, o outro que cria uma ratazana do tamanho da estatua da Liberdade, e eu tenho que lá convencer a natureza que não a espaço nem tempo pra essas coisas ai, itinerário de herói é tipo o trabalho do garçom, então é preciso ter tempo pra cuidar dessas criaturinhas danadas)) do que para as pessoas que eu salvo.

Se eu faço tudo por mim... Se eu me conheço bem... A escolha já esta tomada.

Preso entre duas dimensões

Musica para acompanhar:
Master of Insanity - Black Sabbath

A politica que irrita o povo é deontológica desde a sua consciência. O homem a fez e a usa até hoje. O povo vê muito bem seu uso, mas ainda não sabe para que serve. Três ou quatro não vão ser considerados aqui até ensinar aos outros essa questão de espaços. E tudo aquilo que é sideral lembra astro, estrela e sol numa ótica comprada e vendida bem baratinho.
Vou desmascarar o preconceito do mal, assim a chance de ver o nojo de perto fica mais atraente. Mal caráter, desonesto, mentiroso, ladrão é só o conteúdo da arma. Usa quem quer e do jeito que quiser. Mesmo que seja tão doloroso cuidar do que é só nosso todos os dias, é quase extra-humano ser revolucionário. Alguém um dia disse que a revolução está na cabeça de cada um de nós.
Não há como tratar nossas vidas como louça suja que pode esperar para ser lavada. Quem tem tempo para revoluções que realmente trazem mudança e menos recalque e repressão?
E ainda se mexermos em nosso inconsciente, é como ter um aterro a céu aberto de tranqueiras que são despejadas junto com as perolas e diamantes pelas palavras lidas e ouvidas ou a cultura logotipada que compramos todos os dias.
O quanto um logotipo estruturaliza ações e comportamentos é quase a proporção do ar que respiramos todos os dias.
Vamos perguntar ao índio, explicando a lógica de mercado, o que ele acha de ter um rotulo puramente mercadológico? O que ele acha de ser uma marca, um apreço inventado que o tira completamente do concreto-real a todo momento?
Duvido voltar a ser índio para quem é branco ou para quem virou branco.

Dorme pra morrer e acorda pra viver!

Musica para acompanhar:
Death by Diamonds and Pearls - Band of Skulls

Deita e dorme, Acorda e levanta, enfeita e dorme, Acorda e levanta,
Deita e dorme, ta morta e levanta, Deita e dorme, Amorfa e levanta,
se esgueira e dorme, Acorda e levanta, Deleita e dorme, Acorda e levanta,
 
...os dias passam na velocidade de uma descarga elétrica.

Deita e dorme, Acorda e levanta, Deita e dorme, Acorda e levanta,
Deita e dorme, Acorda e levanta, Deita e dorme, Acorda e levanta,

Dorme pra viver e acorda pra morrer!

O dia precisa de força para acordar e levantar,  a noite deita e dorme.
Mais um dia e outra noite. E assim o poeta Tempo vai escrevendo.
vai digitando sem olhar o teclado.

A vida quase fica inconsciente, de todos os dias que levantamos, nem pensamos nas coisas automaticas. Vai que fazemos coisas que nunca percebemos.
Já parou para pensar em seu automatismo? E se vc perde tempo de vida com isso?

Já me disseram que o robô que só sabia andar pra frente não sabia descer escadas e quebrou ao descer uma.

Há tempo para reflexões? Não
Há tempo para viver? Depende
Há vida nesse planeta moderno? tem gente que não tem.
Quem tem tempo e coragem de olhar o invisível? Quem?
Vai saber se esse hábito está lhe fazendo mal? Vai saber?

Puts! Tô atrazado! De novo!
Acorda e levanta!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Na sombra de si mesmo.

Musica para acompanhar:
Say Yes - Elliot Smith

Estava ele parado em frente a casa dela.
Pensou em mil coisas.
Era meia noite e a família dela estaria dormindo.
Jogou uma pedra na janela dela.
Não teve coragem de ficar e saiu rapidamente com sua bicicleta.
Por que era tão difícil conviver com seus sentimentos e pensamentos?
Era uma tarefa muito difícil lidar com essas coisas do coração.
Para ele era melhor fingir que eram só amigos. E que não gostava dela de verdade.
Havia muitas coisas que ele fazia questão de esconder.
Por pura defesa.
Ele não tinha consciência disso.
Se defendia de si mesmo.
E brigava consigo quando estava sem nada para fazer.
Atirava dardos nos frutos de uma árvore.
A árvore que o viu crescer.
Morava num bairro bem campestre, perto da cidade.
Não tinha noção do que era capaz de fazer.
Não sabia pensar.
Pensava, mas achava aquilo uma baboseira.
E dizia:

-Como sou tonto, não vou ficar pensando em idiotices, eu não sirvo para essas coisas. Sou um homem sóbrio, sentimento são para mulheres.

Mas ao ver o pôr do sol sentia melancolia e também não tinha consciência disso. Ainda mais que quando criança adorava ver o sol se pondo quando lhe disseram que a mancha laranja intermediando o espaço do sol e o espaço da lua era uma mistura de poluentes.

Que cretinagem, esses poluentes! Era o que dizia. Até que soube que isso não tinha nada a ver com poluentes e sim com a posição do sol. Obviamente lindo e melancólico, o pôr do sol.

Um dia na festa da escola, ela estava com as amigas e ele estava sozinho se perguntando o porquê tinha vindo nessa festa idiota. Encontrou alguns amigos que o animaram.
Sentia-se perdendo tempo. Sentia-se sozinho.
Estava sempre de mal humor e no meio da festa se despediu dos amigos, lançou um olhar marcante para ela e voltou para sua casa.

Estava em casa olhando as estrelas, e pensou em suas obrigações com o pai no dia seguinte.
Pensou que sempre está esperando algo. Não sabia o que era e não quis desenvolver isso.
Pediu para a mãe lhe trazer a janta. A medida que comia, pensava.
E pensava, havia terminado a janta e ainda estava pensando.
Era uma espécie de reconhecimento de suas atitudes. Não se dava conta que estava desenvolvendo seus pensamentos que a tanto repugnava.

Foi dormir. Sonhou com ela e acordou de madrugada desmantelado. Não dava conta dos seus sentimentos e foi olhar as estrelas. Pegou no sono novamente.

Quem sabe um dia desses esse garoto terá coragem de enfrentar ele mesmo, seus sentimentos e pensamentos vãos. Deixe estar.

Homem de sonhos

Musica para acompanhar:
Oh Well, Okay - Elliot Smith

Levantou cedo, ainda o dia estava escuro.
No frio, no vento com chuva, saiu de casa com um propósito.
Era difícil sair de casa sem nenhum no bolso.
Morava nos pés das montanhas.
Ia ele acompanhado de seus pensamentos.
Todos no vilarejo o respeitavam.
Viam o grande homem que era por seu negocio ajudar a todos.
Mesmo assim era pequeno.
Sua vida era insuficiente. Incessante.
Não achava sentido em lugar nenhum.
Perdeu-se.
Sonhou que tinha visto um anjo no alto da montanha.
Por isso levantou cedo e decidiu encontra-lo.
Era um absurdo.
Era ridículo.
Mas era sua vontade.
Não havia contado para ninguém.
Era uma ansiedade sem fim.
Uma vontade gigante de encontrar o sentido que tanto procurava.
Deixava para trás sua vida.
Não encontrava outra coisa instigante quando encontrar aquele anjo.
Conforme ia subindo, suas pernas congelavam, era um frio absurdo e ridículo.
Agarrava-se nos galhos espinhosos das plantas e se feria cada vez mais.
Com frio e dor, não desistia.
Pensava que era a única coisa a se fazer. Fazer por ele mesmo.
De repente escorregou. Ficou com o rosto ralado e quebrou um dente.
Estava exausto e faltava muito para chegar.
Até que seu corpo parou de responder e adormeceu.
Acordou no mesmo lugar e pensou:

-Anjos não existem! Foi um belo sonho num mal momento! E só.

Voltou para casa completamente perdido.
Ao ponto de não se achar na sua própria casa.
Ficou inerte até um dia qualquer.
Como uma despedida de suas alucinações.
As únicas que traziam uma felicidade.
Que mostravam que era possível se preencher.
Preencher-se de sonhos.
Porém quis ficar na expectativa do nada.
Pois se ganhasse alguma coisa, era coisa alguma.
Mal ele sabia que ainda seria fértil de sonhos quando isso acontecesse.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Malandragem

Musica para acompanhar:
O Segundo Sol - Cassia Eller

É a mesclagem, um mosaico de fatores.
Não sei bem definir isso.
Deve ser o espirito, uma entidade que assume a vida de um corpo.
Querem coisa mais seria? Duvido!
Não querem nada com nada.
Querem tudo e querem nada
Querem a inercia e querem se mexer.
Não tão nem ai com a projeção da ilusão.
Querem ser manipulados e tambem não querem.
São vivos e são mortos.
Gostam do prazer contido no perigo, no risco de vida.
Que se foda a vida!
Vou morrer de tanto viver, é o que pensam.

E os pais, a avó daqueles pensam:

Até quando meu Deus?
Por que ele(a) não aceita minha ajuda?

E querem mais, são barbaros e redentores.
trazem a justiça e são injustos.
Comem e cospem.
Choram, sangram e berram violentamente, cuspindo fogo.
Morrem e renascem das cinzas.
Se desgastam ao papel amarelado, a ferrugem, a ausencia de clorofila.
E acabam por morrerem ou ficarem numa eterna depressão ou por ficarem eternamente amargurados.
Será que em busca de doçura? Acho que não!

Não levam a vida muito a sério
Acham que a vida é assim mesmo
não encanam com certas coisas, acham melhor assim.
Para eles nada presta de verdade
Nem a familia
nem faculdade
nem trabalho
nada.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Mundos Subliminares III - Sequencia Logica

As rochas em sua maioria
compostas por sedimentos
se unem a uma pedra
que se unem a uma rocha
que se unem a uma montanha

A natureza na sua supremacia
oposta por seguimentos
desune as regras
que desune o codigo
surgindo a aleatoriedade

Da montanha chuva e vento
Da rocha ação do tempo
Da pedra deslisamento
o perpétuo sedimento

Mundos Subliminares II - Coincidencias Misteriosas

Num Complexo canavial.
Grandes, médias e pequenas pragas.
Convivem em cadeia alimentar politica.
São movidas por hormônios sociais.

As grandes pragas controlam todas as espécies.
As médias controlam as pequenas.
As pequenas lutam por sua sobrevivência.
E o canavial é um palco de guerras.

Os diminutos constroem grandes silos de alimentos.
Os medianos saqueam os silos e os destroem.
Os rivais devoram os medianos e diminutos.
Perpetuação das espécies: Ninhos.

Imensas galerias reprodutivas.
Inacessiveis a medianos e rivais.
Formam exércitos infinitamente grandes
de pequeninos indefesos.

Medianos e rivais em poucos números
retém os alimentos da maioria dos minúsculos
e o ciclo se mantém cegamente intacto
como uma politica desenfreada da sobrevivência.

Mundos Subliminares I - Mail love box

Todos somos robos, temos tempo
o tempo de trabalhar nos configura.
Tudo funciona como uma rede.
Rede perfeita onde não há falhas.

Temos um botão vermelho e outro azul
botão azul define o robo tipo H
botão vermelho define o robo tipo M
Estamos todos sempre em sincronia.

Até que a natureza desconfigura com o vento
botões acionados: Hetero-apaixonadas figuras
tudo se desincroniza: harmonia de defeitos em rede
Em ritmo de caos ainda nada se atrapalha.

Casais de robos trocando megabeijos->neon blue
desmagnetizando um sistema unico que há
Copilações agora probabilidades: E a natureza teme
que a sincronia volte destruindo essa Humana Harmonia.

Musica para acompanhar

Para sentir melhor os textos que tal escutar uma musica de minha seleção, para realçar o tempero? hã?
Assim como um chá com biscoitos, uma cerveja e um petisquinho, um arroz com feijão, um ovo com pão... há quem não goste... mas tente!

Quando for ler os textos tente abrir o youtube e achar a musica que o acompanha.

Obrigado pelas visitas!!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Da doença a cura de si.

Musica para acompanhar:
Shell Shock - Manowar

Trancar-me.
Dentro da minha mente.
Meu abrigo, minha toca.
Tenho tudo o que preciso em minha mente.
Preciso de tempo.

Vou varrer tudo como um scanner multidimensional.
Lembranças e pensamentos parabólicos emissários.
Tudo a olho nú, até o que é microscópicamente transmissário.
Entrar no problema e ver de dentro.
Sair do problema e ver de fora.

Sobrevoar os problemas.
Ir no subterraneo deles.
Fazer mapas.
Modelos cientificos.
Recuperação de dados.

Tudo tem que estar presente.
Tudo o que se passa na mente.
Trazer o não consciente a superficie
Tudo é valido, Nada que eu disperdice.
Sentir-me enormemente.

Vou ficar fora uns tempos.
Na caverna da mente.
Tentar enxergar o escuro que eu criei.
Articular pensamentos como harestas.
Um andaime para poder ver de perto.

Há uma coisa sendo construida.
A uma estrutura sendo criada.
Uma formulação.
Uma ideosintese.
A reportagem do eco.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O Monstro

O monstro agora chora
depois de tantas pessoas horrorizadas com sua feiura
depois de tantas pessoas mortas pela sua falta de piedade
depois de tantas cidades arrazadas pela sua força
Com sua brincadeira divertida

Depois de encher a pança de tanto desastre pela redondeza
Depois de beber quase todos os rios da região
De matar a população de sede
de fome
de desesperança
de horror
e Medo

O monstro chora pois não a nada mais para interagir
Ninguem para engolir
Ninguem para despedaçar
Ninguem para tornar seu jogo deontologico.

A culpa cai toda sobre suas costas imensas
Cai com o peso do mundo que destruiu
Todas as almas das pessoas mortas clamam por justiça agora
e não tem a minima piedade.

A tristeza mais tenra, a mais vulneravel cai no consciente do monstro
Uma retomada de consciencia da qual nunca mais fará bem algum ao monstro
Que sempre quis o proprio e solidificado mal.

Pesam que sabem

Musica para acompanhar:
Hunting High and Low - A-ha

E ela fala a ele tudo o que esta se passando.
Ele entra em modo standy-by.
Desliga e fica com o corpo suspenso.
Logo o removem do banco da praça.

Ela caminha em direção ao sol e repentinamente desliga
Cai ao chão e fica imovel.
A removem dali para que não atrapalhe o transito.
No laboratorio estudam essas criaturas.

Criaturas inanimadas que não sabem falar de amor
Mas tentam como se soubessem tratar de tal assunto.
Os tecnicos trocam o sistema, trocam algoritimo.
Reconfiguram e nada faz apagar essa sombra em suas memorias

Os religam e automaticamente fazem expressões enigmaticas.
Logo entram em stand-by e se desligam.
Corpos de frente um para o outro.
Suspensos a queda de sistema, de sinal, de energia.

Baterias recarregadas, quem tem coragem de religar?
A equipe esta ansiosa para ver essa duplinha agir.
Religam e a mesma avaria é apresentada.
A bateria estava viciada.

Trocam as baterias.
Não ha espaço para falhas.Porém houve.
Os dois foram religados
e se viraram um contra o outro e cada um tomou seu rumo.

domingo, 2 de maio de 2010

A Pergunta

Qual a parte boa de se responsabilizar?
Vc está responsavel por isso?
Fardo ou Orgulho?
Fardo falso ou Orgulho ofuscante?