quinta-feira, 8 de abril de 2010

Crawler's under attack!(Sob ataque!)

(Ajudem-me com o titulo...)
Ele acordou desmemoriado da noite de ontem. Quis um café amargo que fazia toda a manhã na oficina. Foi consertar o Opala de um coveiro que morava perto dali. Fazia um sol bem frio com ceu azul, no dia, até que um homem, bem mais alto que o mecanico, disse que o alvo foi encontrado e que teria que extermina-lo. O mecanico sem o menor talento para entender as coisas fora do universo da mecanica, tentou receber o visitante, quando foi apontado uma arma para a cara do mecanico. No mesmo instante, segurando um grifo pesado, arremeçou na mão do meliante arrancando-lhe a mão. Absortamente intrigado, notou que o agressor não era humano. Tinha visto uma vez um filme de ciborgs, mas achava aquilo um otimo pretexto para durmir e roncar. Surpreso arremeçou, com toda força, rodas de carros contra o não-humano. Derrubou o sujeito, foi até ele abaixou e não teve duvidas, este não-humano era de metal e continha fios e pecinhas. O mecanico levantou e foi tomar outro café mais amargo que o anterior para ver se dispertava do sonho non-sense. Assim que tomou seu ultimo gole de café viu uma linda garotinha segurando um balão por uma cordinha do outro lado da rua. Explodiu, a garota estilhaçou pedaços e mais explosões aconteciam, parecia um tipo de bomba fragmentada. Feriu algumas pessoas, mas o mecanico tratou aquilo com tanta indiferença que voltou pra baixo do Opala terminar o que tinha começado. Logo mais um cachorro que ele podia jurar que tambem era um tipo de robo se aproximava de sua oficina. Deu logo um chutão que o cachorro esquisito foi parar junto com os destroços da menina robô. A conclusão, pela dor no pé, foi que o cachorro esquisito realmente era robô também. Questionou-se, que tipo de mundo eu estou? Só quero trabalhar em paz na minha oficina, paguei todos os impostos para essa Bosta de governo, ganho meu dinheiro suado todo mês, pra comprar minha cerveja de fim de semana, e os butecos da noite a dentro, não deve ter muitos robôs por ai, acredito que foram somente esses. E desde então o mecanico teve que cuidar dos carros que consertava e dos robôs que vinham lhe visitar. Crawler era um mecanico gentil, bondoso, estupido e todo sujo de gracha(Erro Linguistico nº9642x00x), não ligava para que o mundo tinha a oferecer, só queria o Seu e pronto, sem pormenores. Depois de um tempo os ciborgs cessaram suas visitas, Crawler tinha um deposito de corpos de ciborgs e decidiu montar uma geladeira com as peças para guardar suas cervejas. O mecanico Crawler não era uma pessoa feliz, era feliz por sua infelicidade dos eventos que aconteciam em sua vida. Gostava do Poker, ficava na expectativa de ganhar, não apostava muito, a maioria das rodadas fugia. Não tinha familia, amou algumas mulheres, tem 40, e faz questão fazer carrranca a todos que passam, de repente para provocar medo e repulsa nos outros, não sentia nada com isso, mas se sentia mais dono de si. Peidava e arrotava a hora que bem entendesse. Era um cara livre. Adorava carros e a mecanica das coisas. Sem sua oficina ele se considerava um morto vivo a espera da redenção do leito de uma morte rapida. Mas sempre tinha dinheiro para manter seu negocio funcionando, consertava carros com pouco capricho, mas os carros funcionavam, era honesto e dizia que os carros nunca ficariam realmente bons. Os carros saiam sempre com um barulho de regulagem mal feita, mas funcionavam. Não tinha nenhum vislumbre, futuro não havia em sua mente. Apenas trabalhava, não sabia o que era viver, mas vivia somente o presente.

Um comentário:

  1. Não conseguirei ajudar com o título, mas devo dizer que é o seu texto que mais me chamou atenção. Um pequeno capítulo da vida do mecânico Crawler, que pega restos de cyborgs para fazer uma geladeira para suas cervejinhas. Que coisa gostosa de se ler (por mais estranho que possa parecer, hehe)

    Talvez por esse retrato do cotidiano, como uma crônica, das quais sou grande fã.

    Abraço

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