terça-feira, 6 de abril de 2010

A Dadiva da DiVida.

A vida é assim.
Ás vezes você tem o controle
Ás vezes você não o tem.
E ainda tem que ter esperanças.
As esperanças nunca são amigáveis.
Remetem sempre a algo que você nunca vai saber sem antes acontecer.

A miséria de se sentir marionete do acaso.
A nuvem que aparece confortável mas é apenas ar e te faz cair.
Numa queda cataclismática.
Daí vem uma dor que você jura que é sua alma gritando.
E queimando. Congelando. Até você se calar.
Você faz, você é feito, resultado.
Você se refaz, você resultando, conseqüência.

Às vezes você é controlado.
Às vezes você não é.
Como uma peça de teatro,
atores, papeis, cenário, improviso, roteiro
final feliz ou trágico,
no caso da vida tragicamente irônico ou relativamente feliz.

Vc não pode ter tudo o que quer.
Vc pode perder aquilo que nunca teve.
Seus desejos são como fantasmas.
Assombram emoções e ferem.
Trazem o medo.
Transportam memorias na via do tempo.
Trazendo ideias, comportamentos, sentimentos...

E vc, apenas alma vivente, não vegetante.
Mas vegetavel, sentir-se movido.
Não sentir movendo-se.
Seu discurso como farelo, farofa de restos sempre de ontem.
A criatividade emprestada e ocultada.
E tudo aquilo que te adormece e morre.
São todas parte da vida.
A vida mata.
A morte vive.

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