terça-feira, 9 de novembro de 2010

Despacho coletivo


Num momento da historia religiosa, houve um membro de um grupo da Umbanda que ganhou prestigio na Televisão por encorajar as pessoas a terem mais contato com o mundo espiritual de fato: chamar espíritos para dentro de suas casas e conviver com o tormento ou a benção, o ranço ou alegria, o peso ou levza, a alma penada ou iluminada, das reivindicações dos mortos. Era como se os já falecidos governassem a vida das pessoas mais efetivamente. Com direito a ataques parecidos com convulsões em todos os lugares e em quase todo tipo de gente. O caos se instaurou na sociedade, pois os espíritos mais faziam suas vontades do que as próprias pessoas. Havia uma grande briga entre espíritos de luz e espíritos da escuridão.As pessoas que já eram escravas de suas próprias vidas agora serviam ao mundo espiritual. Até que Lucifer, o membro do grupo de Umbanda, teve uma ideia de emergência: Fazer um despacho coletivo. Primeiramente quando foi ao ar seu pronunciamento, houve varias interrupções, pois o falecido tio do camera queria dizer ao mundo que não gostou do caminho que o sobrinho tomou e que vai amaldiçoa-lo por trabalhar na tv. Os espítos bons tentavam de toda maneira restaurar a ordem, mas havia pouca fé das pessoas do mundo e a mentalidade dos espíritos variavam muito. Lucifer disse a todos os que não estavam em transe no momento da transmissão para pegarem todos os ingredientes necessários para despacho e a seguir deu a seguinte instrução: peçam aquilo que desejarem, para que consertemos esse mundo(logo os possíveis tradutores que não estavam em transe, transmitiram para o mundo todo o procedimento. Mal sabia Lucifer que poderia estar evocando a bomba nuclear do século que deixaria "cratéras meteóricas" no mundo todo. No dia combinado, todas as pessoas que estavam conscientes, foram a todos os grandes centros de comunhão social( torre Eiffel, Central Park, Cristo redentor(e seus arredores), Patio do Vaticano, Praças do mundo todo...) e montaram suas "oferendas". No momento seguinte, o pedido coletivo e fervoroso, a maioria das pessoas foi possuída por espíritos, logo depois do "trabalho", todos foram para suas casas, para seu cotidiano. No dia seguinte, varias mortes, desastres, pessoas que se amavam, agora se odiavam, obesos viraram anorexos, anorexos vivaram obesos, pessoas tranquilas perderam totalmente o controle, viraram animais, os já animalizados, viraram "carnificeiros", o caos que já estava instaurado, ficou ainda pior. As pessoas pararam suas atividades, deixaram de acreditar em suas vidas e em si próprios, agora viviam pela vontade, pelo estimulo que recebiam, a distorção moral e espiritual era tanta, que as pessoas já não se reconheciam, casamentos foram desmantelados, famílias se esfarelaram, corporações gigantes se transformaram em grandes caldeirões de pessoas descontroladas. A razão não mais residia na mente. Tudo era erupção de trabalhos espirituais. Não havia ordem. Lucifer foi morto, por seu filho influenciado pelo pior tipo de espírito, espírito do mal, da desordem. Quem teria desejado esse fim a ele? Seu filho ficou louco. Quem alma ou corpo físico com alma teria desejado que o mundo se consertasse? Qual era a verdadeira vontade do homem coletivo? E a dos homens individuais? Quem teria condição de fazer uma simples oração para o bem da humanidade? quem teria voz agora de orientar verdadeiros animais que não se apropriam de suas almas, que se julgam "eu". Ninguém mais.

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