segunda-feira, 7 de junho de 2010

Objeto, observador e seus pensamentos.

Musica para acompanhar:
Crash and Burn - Sheryl Crow

Sentado na beira de um rio, de madrugada: a Lua, companheira dos meus devaneios.
Sob a sombra de uma árvore: penso.
Penso nas coisas que pensei e que vivi esses dias.
Pensei que talvez fosse tudo ingratidão.
Tomara que eu não tenha que pagar pelo que eu não comprei.
Tomara que eu não tenha que pagar o que me roubaram.
Roubaram meu tempo?
Mas dei tempo simplesmente, não quis nem saber se era bom ou ruim.
Fui de coração de carne ingênua.
E que bate tantas vezes por gente que nem nunca viu ou tocou.
Saí da minha cidade pois eu não merecia.
Não merecia as pessoas que estavam a minha volta.
E será que elas me mereciam?
Será que elas enxergavam quem eu realmente era?
Ando todos os dias sob o sol incessante, fritando neurônios.
De repente se ficasse dormente eu não sofreria.
Mas se eu despertasse, a dor de nascer iria ser abrupta.
Dormir na cama e acordar numa queda livre direto para o sepulcro de um rio congelante.
É como brincar de morto vivo: Feliz triste.
Meus pés ja andaram muitos quilometros. Mas não ligo para a distância.
Só quero fazer algo que tenha um valor especial!
Quero sentir vida.
Não quero ser enganado, muito menos por mim mesmo.
A CRUeldade das coisas faz a estabilidade dos seres.
É o diferencial pontiagudo da vida.
Raw Meat. Ainda por ser servida, cozida, frita, assada, com ou sem tempero ou refogado.
Há muito o que se pensar, o que se evoluir.
Tudo está pronto no mundo, só falta saber como viver.
Saber como ser, sem deixar de ser. Ter tato.
Intrínsecamente desmentir o lado negro, o lado claro...
Sair de casa e escancarar a cara para cataratas: Que beleza as têm!
A beleza que se faz primordial na natureza, o que estraga é preocupação em ser perfeito, por isso,
vou esquecer as ofensas:
As ofensas a minha pessoa.
aos meus pensamentos,
a minha experiência,
a tudo que fiz de nobre.
Tudo é lixo e todos são uns vermes nojentos.
Tudo e todos aqueles que ignoraram o pôr do sol. Os que tratam a vida como algo trivial e passageiro.
Se há vida, há um porquê escondido.
Se não houver um, inventar é tornar a vida verdadeira.
Ou mascará-la em um globo onde só vc habita e produz vida inteligente ou burra sobre ser trivialmente cru.
Sou xucro, carrancudo, como as carrancas tribais e por vezes intolerante.
Há tolerância para muitos e há intolerância para poucos.
E é por isso que sempre questiono, será que enxergo mal ou penso errado ou a coisa é que é o problema?
O problema está no olho, na vista ou no cérebro?

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