link para a musica: http://www.youtube.com/watch?v=1gX_Vre9wak
Ela estava sentada na cadeira da sala, adormecida, depois de uma noite completamente vazia e sem estimulos vicerais. Eram seis horas da manhã ela acorda, e admira a vista da janela, o céu escuro vai mudando de cor, vai transcedendo tempo e espaço, uma carga gigantesca de energia invade sua casa, o sol vai invadindo e vai tomando seu corpo e sua mente. Ela contempla a sensação que lhe explode em mais de mil sentidos escondidos entre suas sinapses apaixonáticas. Decide vestir a roupa de ginástica e sai para sua caminhada matinal. Está completamente tomada de energia solar, ensolarando todos os becos e almas de sua rua, até o homem do quebra-queixo vislumbra uma emoção derivada de seu trabalho, o sucesso do coração. As crianças sentadas na escadinha de uma casa com a bola na mão, deixam a pelada rolar e a brincadeira se instaura e mais alegria se alastra. Irazilda levantou as cinco arrumou a casa, trocou as crianças e descasca batatas em sua janela que dá para rua em que a moça ensoladivina está passando. Pensa que seu marido vai voltar, pois apenas bebeu demais e durmiu em alguma praça. Seu Aroldo na marcenaria vai lixando as madeiras para o novo movél com garra, mas estava triste por sua filha ter menosprezado seu trabalho artesanal. A solamoça passa e ele logo entende que ele pode usar o menosprezo como pretesto de educação e mostrar a filha que o futuro dela depende do que ela sonha. Arribaldo arcordou do banco da praça e logo lembrou de Irazilda que poderia estar descascando batatas a uma hora dessas para o almoço, envergonhado, mas corajosamente volta pra sua casa. Gabriela sentiu-se mal por ter dito que o trabalho do pai não era como os empresarios que ganham milhões. Pensou que seu pai é muito mais importante e grande do que qualquer outro homem, seu trabalho a sustenta faz de Sr Aroldo um grande homem, por todos os dias se dedicar com paixão a marcenaria. A moça iluminasolarada transborda pessoas de esperança e sonhos. O céu azul limpando a mente de todos, a mente que estava cheia de nuvens, todos com suas vidas por construir, por viver dia pós dia, um de cada vez, curtindo o tempo de cada atividade cotidiana. E isso eram nove horas da manhã numa rua qualquer de Salvador, dessas que tem sempre uma vizinhança peculiar que vive.
Sir Arthur! Mais uma que dava um livro! Pensa nisso cara, serião.
ResponderExcluirÉ nesses episódios do cotidiano que nascem as grandes obras.
bjo
Sabe quando vc é criança e le livros antes de dormir de estórias q fazem vc sonhar a noite toda e acordar com vontade ser ser um dos personagens daqla estória, ou vontade de ser mais criativo, ou de fazer algo impressionante, o passar o resto do dia pensando no universo que existe além do nosso consciente...???
ResponderExcluirEntão...me sentir assim depois de ler essa cronica...
Literatura para poucos.
Nhom. nhom. fruewum...